Café
e pão com manteiga,
Juntando
farelo da toalha sobre a mesa.
Uma
prosa escutando o apito da panela,
Como
que anunciando: O almoço já chega!
Boteco
e cerveja gelada,
Olhando
a moça que passa,
De
roupa colada e querendo sorrir,
Andando
e desfilando, achando que não é nada...
Sentando
na calçada, gente se juntando.
Todos
se animando, escutando conversa fiada...
Futebol
na rua com chinelo marcando o gol
Cão
latindo, vizinha reclamando, samba tocando e o povo cantando...
Moram
crianças e seus pais que foram filhos um dia.
Doutores,
policiais, desempregados com seus cachorros e periquitos
Jogam
futebol e volei, tocam viola e até saxofone...
Cresceram
nesta rua em Inhaúma, num pacto de amizade e sabedoria.
Acabou
o domingo, chegou o momento, é o fim do ditúrbio...
Garrafas
recolhidas, cinzas na churrasqueira
Janelas
sendo cerradas e comadres se despedindo,
Essa
gente feliz! Nesta vida simples de subúrbio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário