quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Maria! Maria! Maria!

Maria é feliz
Maria é alegre
Maria é bonita
Maria é esperta.
Ás vezes entristece
Nem sempre acontece...
Mamãe te ama
Te cuida, te paparica
Também briga e grita
Porque é teimosa,
Geniosa, genial...
Não tema, não tem importância
Amor é de intensidade
Sempre transborda.
Amiga de verdade só te adora
Nos risos e choros,
Num abraço forte,
Nunca te abandona...
Fofocas e intrigas
São das invejosas.
Mal amadas, quem precisa delas?
Dispense o dispensável,
Nada precisa além do amor
Tem em casa, na família,
Às vezes longe
Mas sempre ao alcance,
No coração,
No pensamento,
Nas lembranças...
Maria, amamos Maria
Apenas por ser você
Enche-nos de orgulho
Por brilhar em nossas vidas
Seu sorriso, seu carinho
Filha, irmã, companheira...
Amamos você!


sábado, 3 de janeiro de 2015

Destino marginal


Quando vem à luz não se escolhe aonde
Sendo o primeiro amado ou o último odiado
Indesejado no útero e parido rejeitado
Espancado pelo álcool, maltratado pela fome
Cresce no lixo como pode
Esquiva-se da morte que o chama pelo codinome

Escaldado tem medo do amor
Instituições falidas, elites governantes, moral decadente
Inala sonhos que mascaram a dor
Vive dos vereditos dos juizados
Com sorte à maioridade, gradua-se sem louvor

Gerencia um beco, uma esquina
Furta o destino transeunte
De chinelo, bermuda e capuz
Carrega a féria na mochila
Resta pouco, já vive muito
A sorte o aguarda paciente
A justiça é certa, feito à bala
Agora sereno, na bonança, a sua esperança?
Jaz tranquilo no fundo de uma vala