domingo, 7 de janeiro de 2018

Um espírito bom...



O destino se desenha como num traço borrado
Não se sabe o que acontece, não se conhece o motivo
Amamos e odiamos, sem querer...sem planejar...
Perdemos as referencias, sem norte nos peguntamos: e agora?
Explica-se a vida como se fosse necessário
Sentimos falta, do amor e da fraternidade
Mães matam a semente no ventre
Mal amados banalizam a violência
Fazem leis... as leis dos homens
Castigos como justiça não cicatrizam as injúrias
Vamos em frente sem alternativas
Quase conformados, meio desconfiados
Vislumbramos longe uma chama adormecida
Ainda acesa na alma em cinzas
Esperando uma brisa, mesmo que suave
A expulsar a escuridão mesmo que imensa
Renovando a fé, fortalecendo o espírito
Amor renasce, a força ressurge, a nuvem se dissipa
Não é divino nem sagrado
É luz, é cândido, é Xavier...