quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tudo tem que ter explicação?



O que tudo isso tem a ver?
Moralidade dos justos, honestidades dos homens, a pureza de uma criança?
Somos homens desde quando? Desde nascimento ou no crescimento?
Quando se cria desgosto ve-se a realidade e nasce a esperança?

Sofremos na carne e na alma e como nos justificamos?
É uma sina, nós merecemos?
Fomos ruins, pecamos ou amamos?
Luxúria é pecado! Fomos ensinados...
Mas exemplos… não nos foram dados...
Mas quando se justifica pode!
Sexo com amor para eternecermos?

É uma doutrina institucionalizada?
É justo o que vimos e veremos?
Qual a razão de tudo isso?
O que querem que vejamos?

Trabalha-se para construir, acumular e gastar...
Ah... Realização, felicidade....
Posso ser feliz sem ter,
Mas não posso ser feliz sem trabalhar...
E quem me diz o que sou e o que devo fazer?
Ciência ou espiritualidade?
Conhecimento ou religião?

Não existe razão para ser do bem,
Nem punição para quem não o é...
O que faz-me suportar a realidade?
Essa indiferença que já é uma violência?
Quero entender, quero acreditar...
Numa justiça divina para a alma sem rumo?
No homem que mitifica?
No onipresente que nunca está presente?

Existe algo com certeza,
Um grilo falante no nosso ombro,
O id e o superego.
Uma energia, um brilho, um sopro...
Neste universo não tão infinito,
Mudando o tempo todo.

Existe Deus como símbolo,
Na cruz, nos santos e no seu filho...
Único ou vários
Nos templos, nas escritas e nos dogmas.

Deus está em cada um de nós,
Despojado e etéreo,
Que se faz presente sem ser notado,
Nas escolhas certas ou erradas e na bondade que praticamos,
Traçando o destino de cada um...
Está no Sol que brilha sem descanso e nas árvores que oferecem sombras.
Na vida e na morte, no amor e no ódio...
Até na graça do dinheiro encontrado,
No bolso do velho casaco,
Esquecido há tempos no fundo do armário...

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