Após o ano inteiro, época de lavar a alma, purgar os pecados e mal pensamentos. Generosidade repentina compensando a consiciência inchada.
Luzes
pelas ruas, anúncios de presentes bombardendo nossas mentes.
Músicas paraguaias monotonicas, harmonizando o espírito,
anestesiando os sentidos, amenizando a dor.
Vermelho
e verde dão o tom. Sorrisos de aeromoça das vendedoras atenciosas, filas nos shoppings para
estacionar. Fatos do cotidiano no mês do décimo terceiro.
Roupas
e brinquedos; jóias e viagens; merecidamente autopresenteados em
nome do bom velhinho.
Costumes
da sociedade moderna, banalizações assimiladas, filhos fotografados com papais noeis promocionais, família reunida numa ceia de
fartura, hora de mais uma refeição, trocando abraços anuais,
simbolos da felicidade.
Acaba-se
o ano, espocam-se as champanhes, passa-se uma régua e começa tudo
de novo em doze suaves parcelas...
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