terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Introspectiva 2011




O ano passou, a vida andou mais um pouco.
Um ano sem acrescentar, o que será que posso recordar?
Nada de especial registrado, se é que é especial a vida.
Mudei de casa e no trabalho o local.
Fiquei sem emprego e sem as futilidades,
Despesas se mantiveram, até aumentaram.
Sofri por mim e pelos outros, pelo ideal e ideias.
Quis quando não me quiseram, neguei quando fui exigido,
Rejeitei e fui rejeitado, mas niguém teve culpa.
Pessoas foram importantes, magoei algumas mas todas eu amei.
Palavras certas em momentos errados, expectativas criadas e não atendidas,
Atitudes pensadas, não suficientes, para almas sensíveis e carentes,
Objetivos diferentes e necessidades semelhantes.
Rompi com meu sangue e cicatrizes permaneceram
Palavras contusas que não esperava,
Fizeram-se necessárias, embora arrependidas,
Ficaram marcadas como num laço apertado,
Num pesado ar que paira constante...
Não acaba neste novo ano,
Um pouco de otimismo é admissível,
Mas inevitável, o destino já existe.
Muda-se a trajetória mas o final já se sabe,
Objetos, corações...
Nada se leva, ficam as lembranças.




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