quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Depressão como hábito


Na alegria, quer a dor
No amor,  o sofrimento
Chora lágrimas secas para mostrar o seu sorriso,
Tudo em volta nada tem razão
Num dia de Sol, prefere a escuridão
 
Com a porta fechada, não vê o mundo
Atrás dos pensamentos tem um sentimento,
Melancolia não descansa
Tristeza avança
Sonhos não existem mais...
 
Vida inteira, quando fará sentido?
Ao findar o ultimo desejo,
Muito amor é pouco.
Sem traços entre os pontos,
Larga distância ainda a percorrer...

Parece que não é nada
Desde que não se angustie
Sempre fará presente
Dependendo da dose assimilada
Acumulando e sedimentando
Esperando o momento certo
De dissipar e voltar pra vida
Bastando viver uma paixão...



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