quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

De repente, a maturidade




No meio do caminho...
Deparo com a realidade, estaciono nos meus conceitos, vejo a mudança acontecer...
O futuro já é presente. Não é o começo nem o fim, está longe de acabar. É ainda o meio do caminho...
Não é juventude nem a velhice, é a maturidade. Consciência da realidade e a mediocridade constatada...
Sem glamour ou romantismo, foi apenas o trabalho com o lazer intercalado neste script determinado dessa peça que é a vida. Mesmo ao cair o pano, resta ainda o terceiro ato...
O auge já passou outrora, sonhos foram sonhados, os amores quase eternizados num mundo que parecia maior... A brincadeira nem tem mais graça, a festa acabou e o bolo já foi partido...
A quem interessa reclamar? Voltar é impossível, há que que continuar. Cuidar, acumular, zelar, agora soa insensato. No caminhar solitário já não faz sentido e carece a dedicação...
Restam os últimos longos momentos dessa trajetória mediana, talvez até com paixão para uma motivação justificada, reciclando os fragmentos perdidos de uma outra época vivida...

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