Através
da janela contemplo,
Um
certo dia claro brilhando num domingo,
Dias
de chuvas, gotas descendo pelo vitrô,
Lua
cheia iluminando o quarto na insônia mensal.
Passam
apressados, nem se importam.
A
voz é presa, não adianta gritar.
Vêem
apenas as próprias imagens disformes...
No
vidro escuro das janelas.
Cerrando
me isolo,
Fico
no silêncio e a luz transpassa branda...
Isso
me acalma, me tranquiliza.
À
noite, sem a brisa fria,
Tranco-me
na minha segurança,
Desta
vida além da esquadria...
Nenhum comentário:
Postar um comentário