quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Posso te amar?



Precisa de carinho, quer ser amada
Quer tudo do seu jeito ,
Nunca faz nada de errado.
Toda meiga e charmosamente insegura,
Sorriso tímido e desconfiado
Balança os cabelos longos com seus dedos finos...

Tem medo como todos, avança se puder,
Tem fé como poucos, acredita no bem.
Vive a família, tem respeito, moral e receio.
É decidida, mas dúvidas sempre a rodeiam,
Firme na atitude, nem tanto quando embola o meio...

Quer acertar, deseja ser feliz,
Não consegue trabalhar, preocupada em não errar.
Todos querem mandar, ninguém vai ajudar
Tudo bem, dá-se um jeito...
Fica a lição, assim aprende-se a andar.
Podia ser diferente, parecia mais simples e perfeito...

Tem solidão, mesmo na multidão,
Tem paixão, precisa de interação.
Fala com amigos e o primo sempre atento.
Relembra a infância mas agora nem tem tanta graça,
Fez a escolha, teve o seu momento...

Amou sim, sempre há a primeira vez.
Chorou como nunca quase perdeu a razão.
Mediu o sentimento, segurou o coração,
Quanto sofrimento só porque sonhou.
Viveu o presente, insuficiente...
Perdeu o futuro, esperando um talvez,
Sendo mulher, calou e se fechou.

Haverá um dia o alívio,
Será como um lindo dia ensolarado.
Uma brisa irá sentir, sempre presente ao seu lado...
As palavras e carinhos virão à tona como melodia,
Sentirá o perfume quase esquecido na lembrança,
Sabendo que a paz reinará após o dilúvio,
Viverá sem medo e livre, intensa a cada dia...


(para Stefani)





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