segunda-feira, 1 de julho de 2013
Mais um aniversário
No meio da vida e um pouco mais
Esse tempo que não vi avançar
Passaram momentos e as dores dissiparam
Nesse novo espírito dessa velha alma
O corpo sente a decadência
Sigo adiante realista
Capitalizando memórias que ficaram
Apagaram-se nomes e ficaram as cores
Novo dia, velhos tempos, momentos...
Muitos por vir ou talvez nem tanto
No caminho que ainda sigo
Certeza de alguns dissabores
Mas alegres flashes do hipocampo
Que marcam a minha linha do tempo
Motivam seguir insistente
Solitário ou pra quem quiser vir comigo
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Dia do amor
Dia de sonhos, fantasias, o amor está no ar. Programas matinais na TV cheio de histórias de encontros, com intervalo comercial repleto de anúncios de presentes para os eternos apaixonados.
Dia fixo no calendário, não importa ser durante a semana, dia de receber flores no trabalho, anúncio de não estar encalhada.
Dia de suíte 5 estrelas, mas antes um jantar estourando champanhe e cartão. Pagando de apaixonado, jovem determinado, impressionando a quem ama.
Pode também os casados sobreviverem a esta data, anos de cumplicidade tolerante, uma brasa de paixão revolvida por sopro ocasional de brisas sazonais.
E por acaso ou não, depois do dia da paixão vem o do Santo Antônio. Este santo casamenteiro que mergulha de ponta cabeça nas orações das alijadas dos dias 12 de junho.
Vidas que perpetuam na entrega, escrevendo uma história de final variado, segue a natureza humana a procura de um significado. Inevitável depois, também no calendário, o dia do doador de sangue. Cada um assim, escreve por si, o ocaso do seu próprio destino, como possa lhe parecer a sua eterna felicidade...
Ah...o amor....ah... a paixão...
sábado, 11 de maio de 2013
Rosebud
Dosando sempre a emoção
Fez-me acreditar na razão
Passou-me o seus valores
Com suavidade e firmeza
Quando no auge da felicidade
Momentos de alegria
Sempre o amor para praticar
Sempre o amor para praticar
Dificuldades nem sempre superadas
O calor da sua presença
Aroma de sua essência
Nostálgica lembrança
De um tempo distante
Infinita de tão atroz
Gravada em imagens
Amareladas em preto e branco
Num surdo silêncio sem voz
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Requiem a Paulo Medina
Mártir, ídolo, nem precisa conhecer.

Arriscam e ousam pelo que acreditam
São bons, justos por isso amados.
Não escolheu o caminho
Apenas aconteceu, seguiu o seu destino
Amou e viveu, lutou e realizou
Com dificuldade mas não desistia
Aterrissando altivo do seu voo livre
Um exemplo e não poderia ser diferente
Humano, visionário, sonhador
Mestre e amigo,
Fez do seu caráter uma marca
Da arte o seu estandarte
Partiu, chegou a hora,
Agora um símbolo,
Deixando-nos um vazio e só saudades,
Nostálgicos lembraremos,
Da sua dança e a sua alegria de viver.
Rap da Maria

Eu estava no supermercado
Na fila pra pagar
Veio minhã irmã andando
Pronta pra falar:
Eu estava na fila do açougue
E na minha frente,
Uma gorda está
Demorou mais de uma hora
Só aí começou a falar
Comprou 3 bifes de fígado
Insatisfeita comprou mais 3
Coxa e sobrecoxa
Peito de frango também
Ou ela tem restaurante
Ou 3 filhos gordos pra alimentar
Um marido deficiente
De tão gordo que não consegue andar
Ela comprou toda a carne
Toda a carne do supermercado
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Final feliz
Não sei a razão nem o motivo,
Fico pensando disperso, distraído
Não sei fingir nem atuar
Fico apenas sendo eu.
Não sei como nem por que
Sigo apenas o caminho, atraído,
Pelo meu instinto que me guia
Que nem sempre é o certo
Mas que me instiga e me afronta
Que enche o tempo e a vida.
Que alegria, felicidade,
Me enche de ansiedade
Quando te vejo e te sinto
Sei que te quero, não sei se mereço
Parece real, mas ainda um sonho
Quero te amar, por certo
Penso em mim, mas mais em você
Não num final, mas no meio
Não numa vida, mas em momentos,
Com muitos: Que bom... Combinado!
quinta-feira, 14 de março de 2013
Parabéns Carolina !
Uma beca negra de
babado branco, um canudo, um sonho
Dela própria, que desde
infância já tinha certeza
Orgulhosa como os pais,
vitoriosa como uma guerreira
Terá novos e outros
estilos de bebedeira
Longe da
universidade, essa irresponsável responsabilidade
Amigos eram colegas,
agora colegas e talvez amigos
Distanciam-se os sonhos da
realidade e o tempo irá realizar-se
Uma longa linha que se
confundirá com a vida
Onde um dia recordará e descobrirá o sentido das palavras do patrono
Retornando um dia a uma
formatura de alguém
Quiçá na mesma Rural
que a deixará nostálgica
Relembrando a Japa que
todos conheciam
Dos aniversários a
cerveja e sushis
Da cachorrada que vivia
no quintal
Lotando o velho fusca
nos passeios ao campus
Sentada a beira da
lagoa observando as capivaras
Nos churrascos da turma com piscina de plástico
Da caminhada no Sol e
na chuva nos dias de aula
Que tudo isso será um passado
distante
Da médica veterinária
que sempre quis ser.
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